quinta-feira, 1 de setembro de 2016

TERNURA

Com a ternura e paixão que só lembrara de ter sentido quando estava namorando sua agora esposa, abraçou sua pele, sentiu seu cheiro, afagou a linda penugem que cobria os mais íntimos detalhes, onde a pele se transformava em fino tecido róseo lembrando de tantos prazeres que aqueles quentes recantos lhe proporcionaram. Sua mão se embrenhava pelos cabelos louros perfumados por odores de banhos de espuma. Sirenes se aproximaram. –Quem teria ligado para a polícia? Pensou. Olhou para ela, sua esposa, que jazia completamente esfolada, somente com seus músculos expostos. –Querida! – disse ele calmamente, abraçando o monte de pele em seus braços – Você chamou a chamou a polícia?

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